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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Como escolher um animal de estimação para a criança


Se você não tinha animais de estimação antes, a especialista em animais Nikole Gipps sugere esperar até que a criança tenha pelo menos 3 anos, para aí sim comprar ou adotar um cão ou um gato. Um dos motivos é que a chegada de um bicho de estimação em casa dá trabalho, e crianças pequenas dão mais trabalho ainda, por isso a confusão pode ser grande demais de uma vez só para a família.
Além do mais, quando o novo mascote chega em casa, sempre há um período de adaptação, durante o qual certamente vão acontecer acidentes.

É importante, portanto, que a criança tenha certa maturidade para lidar com o comportamento desconhecido do novo animalzinho. E saiba que só dá para contar com a ajuda da criança em relação aos cuidados com o bicho de estimação quando ela tiver no mínimo 7 ou 8 anos.

Outra dica: em vez de um filhote, pense na possibilidade de ter um "jovem adulto", um cão ou gato de entre 1 e 5 anos. Nessa idade, os bichos já estão mais calmos, e ao mesmo tempo não são tão frágeis como quando eram filhotinhos. É uma ótima oportunidade para adotar um bichinho, em vez de comprar.

Quando for adotar, pergunte às pessoas responsáveis pelo animal como é o comportamento dele com crianças. Você pode pegar um sobrinho um pouco mais velho que seu filho "emprestado" para ver como o cachorro ou gato se comporta com uma criança. Se o bichinho já tiver morado em uma casa com crianças (e sem problemas), melhor.

O Animalix  sugere um teste para você aplicar na hora de conhecer o animal. Veja como ele reage a barulhos altos e a carinho -- que, feito por crianças, não costuma ser muito leve.

No caso de um cachorro, mexa nas orelhas dele, devagar. Apalpe as patinhas, coloque o dedo dentro da boca dele até encostar na língua, mexa no corpo todo. Corra em círculos em volta dele e pule, para ver o que ele faz.

Com gatos, experimente pegá-lo no colo, fazer carinho e mexer nas patas. Você vai precisar de um animal de estimação que aceite esse tipo de manipulação sem ficar nervoso ou assustado demais.

Se o que você tem em mente é um filhote de raça, a dica é prestar atenção no comportamento da mãe -- e no do pai, se possível. Peça ao canil para vê-los. Se eles forem tranquilos, é provável que os filhotes também sejam.

O temperamento do bicho depende muito mais do próprio animal do que da raça, mas existem certas raças que são mais adequadas. Pesquise sobre a raça e sobre sua necessidade de espaço, exercício e companhia.

Em geral, os labradores, golden retrievers e cocker spaniels são bons cães para a família, porque gostam de muito carinho. Por outro lado, têm bastante energia, e quando filhotes seus dentes são afiados.

Cães de raças pequenas tendem a ser mais frágeis, e às vezes não gostam de crianças, por puro instinto de autopreservação. Mas sempre há exceções. Cães pastores, como o border collie, podem correr atrás das crianças e mordiscar os calcanhares delas -- de novo, podem, mas tudo depende do jeito do animal.

Alguns toques sobre gatos: o mais comum é os machos tolerarem melhor as crianças que as fêmeas. Procure adotar apenas gatos domesticados: pegar um gato adulto da rua, quando há crianças em casa, pode não dar certo, porque é grande a chance de o animal se sentir infeliz.

Lembre-se de, durante a gravidez, tomar precauções extras na hora de trocar a caixa de areia do gato, para evitar a toxoplasmose.


 


Obs: Com crianças pequenas, é preciso estar sempre alerta. Um estudo publicado pela revista Pediatrics mostrou que bebês de até 1 ano são as maiores vítimas de mordidas de cães (a maioria cachorros domésticos, que foram provocados sem querer).

Veja o que fazer se seu filho levar uma mordida.

Cães que são o "filho mais velho" nem sempre veem com bons olhos a chegada de um novo componente na família, um bebê. Nesses casos, a aproximação ou a apresentação deve ser lenta e gradual, para evitar crises de ciúmes do animal. Cuidado para não esperar do bichinho um comportamento "racional". 


Cinotecnico Paulo Rebelo

sábado, 18 de outubro de 2014

As melhores raças de cães para crianças

Quando chega a hora de escolher um animal de estimação para as crianças lá de casa começam as dúvidas, no entanto se chegou à conclusão que o melhor é um cachorro, deverá também considerar a sua raça, pois nem todos as raças são elegíveis para conviver e suportar a grande energia dos mais jovens, por isso em umComo.com.br damos-lhe uma lista útil sobre as melhores raças de cães para crianças, um guia para esclarecer a situação e tomar a decisão certa.


Golden Retriever
O Golden Retriever é, sem dúvida, um dos cachorros mais populares e amados, a sua personalidade amável, brincalhona e energética fazem dele um grande companheiro para as crianças, e é também um bom guarda para a família.


Labrador
Muito semelhante a esta raça está o Labrador, com o pelo curto requer menos cuidados, pelo menos na sua aparência. Para além de adorar os jogos e a diversão é também um exemplar muito protetor, perfeito para os seus filhos.

Boxer
Se existe um cachorro paciente e tolerante esse cachorro é o Boxer, a sua principal vantagem é precisamente a sua qualidade amável, capaz de suportar as insistências e os jogos mais bruscos das crianças.
Beagle
O Beagle é simplesmente adorável, com um tamanho mais pequeno que os anteriores é também um grande companheiro para as crianças, cheio de energia e ternura, sempre disposto a carinhos e atenções.

Border Collie
Seguramente que os seus filhos nem sabem quem é a Lassie, mas você se recordará dessa heroína, e a sua raça, Collie, é sem dúvida uma das melhores para toda a família, amigável, paciente e protetora, os cachorro desta espécie vão se converter em grandes amigos de seus filhos.

 

domingo, 12 de outubro de 2014

A Ebola e os Cães

O debate em torno do abate do cão da auxiliar de enfermagem espanhola infectada com o vírus do ébola já extravasou a questão dos direitos dos animais, e até o fait-divers mediático, e entrou em terreno científico. Afinal, os cães também podem ficar infectados pelo vírus? E, nesse caso, transmiti-lo às pessoas? Não há uma resposta taxativa, apenas algumas pistas nesse sentido.

Além dos humanos, o vírus pode matar vários animais, como chimpanzés e gorilas, e pensa-se que os morcegos da fruta em África são o seu reservatório natural. A relação entre o vírus do ébola e os cães ganhou visibilidade quando as autoridades espanholas ordenaram a abate do cão da auxiliar de enfermagem, em estado grave – e que ficou contaminada depois de ter entrado duas vezes no quarto de um missionário espanhol vindo doente da Serra Leoa (ele morreu a 25 de Setembro).
Insurgindo-se contra essa decisão, que começou com o marido da espanhola a não autorizar o abate do cão, os defensores dos direitos dos animais lançaram uma petição para que o animal ficasse antes em quarentena. De nada valeram os protestos, incluindo manifestações à porta de casa da auxiliar de enfermagem, nos arredores de Madrid. Na quarta-feira, o cão foi morto e o corpo incinerado.
Para a decisão, o Departamento de Saúde da Comunidade de Madrid argumentou que a informação científica existente mostrava que “os cães podem ser portadores do vírus mesmo sem terem sintomas” e que o animal apresentava “um risco de transmissão da doença ao homem”.

Do homem e animais para o cão?
 

Só existe um único estudo sobre a infecção do ébola nos cães. E é isso que diz. Publicado em 2005, na revista Emerging Infectious Diseases, dos Centros para o Controlo e Prevenção das Doenças dos EUA, o estudo foi feito no Gabão a seguir a um surto humano em 2001-2002. A equipa de Eric Leroy, director do Centro Internacional de Investigações Médicas de Franceville (Gabão), estudou 337 cães no território gabanês, a maioria em zonas atingidas pelo surto, à procura de anticorpos específicos contra o ébola desenvolvidos pelo sistema imunitário dos animais, bem como proteínas do vírus (antigénios) e material genético viral.
Os cientistas detectaram a presença de anticorpos contra o vírus no sangue de vários cães – o que é um sinal indirecto de que os animais estiveram em contacto com o vírus do ébola, já que houve uma resposta imunitária contra ele. Mas não detectaram nem antigénios do vírus nem material genético dele, o que significa que não detectaram o próprio vírus nos cães.
É neste sentido que foram os esclarecimentos do director-geral da Saúde português, Francisco George, esta quinta-feira à agência Lusa: “O vírus não foi nunca detectado no cão”, garantiu. “No plano da precaução, a questão do cão foi considerada importante, porque não se sabe até que ponto pode ou não ter a infecção e se é, portanto, uma fonte eventual de transmissão.”
Essa possibilidade está nas conclusões da equipa de Eric Leroy, atendendo à presença de anticorpos contra o vírus no sangue dos cães: “Este estudo sugere que os cães podem ser infectados pelo vírus do ébola e que a suposta infecção é assintomática”, diz a equipa no início do artigo.
Segundo as observações da equipa, os cães poderão ter sido infectados ou por animais selvagens doentes ou pelos seres humanos. “Observámos alguns cães a comer restos de animais mortos infectados pelo ébola, trazidos para as aldeias, e outros a lamber o vomitado de pessoas infectadas”, relatam os cientistas. “Em conjunto, os resultados sugerem fortemente que os cães podem ser infectados pelo ébola e que alguns cães nas aldeias foram contaminados durante o surto humano de 2001-2002”, refere o artigo, acrescentando que nenhum dos cães altamente expostos ao vírus nesse surto desenvolveu sintomas.

Do cão para o homem?
 

“Tendo em conta a frequência dos contactos entre humanos e cães domésticos, a infecção canina de ébola deve ser considerada como um factor de risco potencial para a infecção humana e a propagação do vírus. A infecção humana pode acontecer através de lambidelas, mordeduras e festas”, refere-se ainda no artigo.
Os cientistas também põem a hipótese de os cães, abundantes nas aldeias africanas, poderem transmitir o vírus às pessoas: “Os cães infectados sem sintomas podem ser uma fonte potencial de surtos humanos de ébola e da disseminação do vírus durante surtos humanos, o que poderá explicar alguns casos humanos sem relação epidemiológica”, escrevem. E mencionam vários surtos humanos de origem ainda hoje desconhecida, na República Democrática do Congo, no Gabão e no Sudão, cuja génese poderia assim ter uma explicação. O vírus do ébola foi identificado pela primeira vem em 1976, numa região perto do rio Ébola, no antigo Zaire, actual República Democrática do Congo.


Paulo Rebelo

sábado, 4 de outubro de 2014

Pastor-Alemão ou Lobo-da-Alsácia

Pastor-Alemão ou Lobo-da-Alsácia (em alemão: Deutscher Schäferhund) é uma raça canina proveniente da Alemanha. É considerada umas das mais numerosas e estudadas ao redor do mundo. Provável descendente de cães pastores do noroeste deste país europeu, teve seu primeiro exemplar registrado no século XX, pelo aposentado da cavalaria alemã Max von Stephanitz. Propagandeados como mensageiros, batedores e carregadores, serviram ao exército alemão na Primeira Guerra Mundial, chamando a atenção dos exércitos inimigos, que levaram alguns exemplares consigo ao fim da guerra. Popularizados nos Estados Unidos e Reino Unido, tornaram-se celebridades da tv e do cinema, figurando em produções como Rin-Tin-Tin. Na década de 1970, já visto como um dos caninos mais difundidos do mundo, começou a passar por cruzamentos levianos, que geraram animais problemáticos e mais propensos as doenças comuns da raça, como a mielopatia degenerativa e a displasia coxofemoral. Modernamente é visto como o cão policial e militar mais bem sucedido do mundo, já que dizem representar lealdade, agilidade, cautela e amizade. É ainda bem sucedido como animal de pastoreio, em provas de obediência, localização e agilidade, já que seu adestramento não representa dificuldade para donos experientes. O pastor-alemão é um cão de porte médio a grande. Sua pelagem, de subpelo denso e duro, varia nas cores castanho de capa preta, preto, marta e branco. A pelagem branca, apesar de ser indesejável para os padrões norte-americano e inglês, por exemplo, não é tão incomum, e em 2002 foi reconhecida pela FCI como uma nova raça em virtude dos esforços de criadores suíços: pastor branco suíço.

O Pastor Alemão é uma das raças mais completas que existe. Altamente inteligente, obediente, corajoso e responsável, este cão tem vindo a desempenhar com eficiência as mais variadas tarefas: desde guardador de rebanhos, a cão de guarda, de salvamento, de companhia, exposição, polícia, estrela de cinema, mensageiro, etc, etc.
Daqui decorre que é altamente treinável, mas o seu apurado instinto de protecção pode torná-lo perigoso se interpretar mal alguma situação. Convém sempre que seja educado por pessoas experientes desde pequeno, por forma a tornar-se controlável em adulto.

Relação com a família
Na sua relação com a família revela-se um amigo inesquecível: é sensível ao seu dono, calmo, mas presente. Este Pastor agradece toda a atenção que lhe possa ser dispensada porque não é um animal distante e aprecia estar bem inserido no seio familiar.
  

O Pastor Alemão é um cão de trabalho e necessita de exercício para se tornar num cão equilibrado. Estes cães necessitam de passeio diários regulares, pelo menos duas vezes por dia, se não tiver disponibilidade para mais. Um Pastor Alemão adulto necessita de duas horas diárias de exercício, seja passeio, brincadeiras, ou trabalho.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

BASSET HOUND

O Basset Hound tem uma carinha fofa e um temperamento bem dócil. É ótimo para conviver com crianças. Porém, pode ter diversos problemas de saúde por causa da sua coluna.

Origem e história da raça

A primeira menção ao cachorro Basset foi encontrada em um texto do século 16 sobre caça ao texugo. Espécimes de pernas encurtadas aparecem em muitas raças desde os tempos mais remotos, mas é difícil saber em que momento esses cães foram produzidos assim intencionalmente e quais deles levaram ao atual Basset Hound. A palavra basset deriva do francês “bas”, que significa “baixo” ou “anão”, o que indica que a prova definitiva da origem da raça vai ser difícil de encontrar. Cães de pernas curtas eram usados pelos franceses para caçar a um ritmo mais lento, mas a maioria desses cachorros se dispersou durante a Revolução Francesa e o destino deles não foi documentado. A história fica mais clara após a Revolução, quando um grande número de cidadãos comuns retomou as caçadas, normalmente com a ajuda de armas. Eles precisavam de um cachorro que pudessem seguir a pé, mas que tivesse um bom faro e uma estrutura óssea forte e pesada: uma nova versão dos cães de caça da aristocracia, mas com pernas mais curtas. Como o Basset não podia alcançar a velocidade de sua presa, era menos provável que a presa corresse, se tornando um alvo mais fácil para os caçadores armados. Esses cães podiam caçar qualquer mamífero, mas eram especialmente adequados para a caça de coelhos e lebres. Foram criadas quatro versões diferentes de cães de pernas curtas, sendo o Bassets Normando o mais próximo dos bassets atuais. No final dos anos de 1800 e depois novamente nos anos 30, foram feitos cruzamentos com os Bloodhounds para aumentar seu tamanho. Novos cruzamentos aconteceram até chegar ao Basset Artesiano Normando. Os primeiros bassets foram levados à Inglaterra e à América no final dos anos de 1800, e o interesse pela raça cresceu gradualmente. Em meados de 1900, a expressão engraçada dos Bassets garantiu a ele um lugar permanente na publicidade, no entretenimento e nos corações de muitas famílias.


Temperamento do Basset Hound


O Basset Hound é uma das raças mais bem-humoradas e fáceis de conviver. Ele é amável com cachorros, outros animais de estimação e com crianças, embora as crianças precisem tomar cuidado para não pressionar suas costas durante as brincadeira. Ele é de temperamento calmo, mas precisa de exercícios regulares para manter a forma. Ele prefere investigar lentamente, e adora farejar e seguir rastros. Ele é um perseguidor talentoso e determinado, e não é fácil tirá-lo do seu curso. Por causa disso, ele é capaz de seguir um rastro até acabar se perdendo. Ele tende a ser teimoso e lento. Ele tem um latido alto que ele usa quando se empolga seguindo uma trilha.


Cuidados com o Basset Hound

O Basset precisa de exercícios diários leves, e se satisfaz comum passeio de coleira ou brincando no quintal. Ele fica melhor vivendo dentro de casa com acesso ao quintal. Seu pelo precisa de uma higiene mínima, mas precisa de uma limpeza mais frequente ao redor da boca e das rugas. Bassets costumam babar.
 

Saúde do Basset Hound

Principais Preocupações: claudicação na pata dianteira, OCD, entrópio, ectrópio, otite
externa, doença do disco intervertebral, glaucoma, vWD, CTP, gástrica
torção
Preocupações Menores: cistos nas patas e infecções
Vistos Ocasionalmente:luxação da patela
Exames Sugeridos: olhos, sangue
Expectativa de vida: 8-12 anos
Observações: a obesidade é um problema para essa raça, especialmente porque
contribui para a doença do disco intervertebral.



Preço do Basset Hound

Quanto custa um Basset Hound? O valor do Basset Hound depende da qualidade dos pais, avós e bisavós da ninhada (se são campeões nacionais, internacionais etc). Pra saber quanto custa um filhote de todas as raças, veja nossa tabela de preços aqui: preço de filhotes de cachorro. Veja aqui porque você não deve comprar um cachorro em classificados na internet ou em petshops. Veja aqui como escolher um canil.



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